A legislação trabalhista determina que toda empresa deve controlar a jornada de trabalho de seus funcionários e observar os limites legais de 44 horas semanais. Para empresas com mais de vinte colaboradores, a lei também prevê que é necessário adotar um sistema de ponto que pode ser tanto manual quanto mecânico ou, até mesmo, eletrônico.
Um sistema de ponto eletrônico, quando comparado aos demais, garante mais agilidade tanto para os funcionários na hora de registrar a entrada e a saída, quanto para o RH, que precisa contabilizar as horas de cada colaborador, além de fazer o controle da jornada como um todo.
Há tempos o RH deixou de exercer apenas uma função de suporte para desempenhar um papel estratégico no dia a dia das empresas. Como todo gestor reconhece o custo que uma alta taxa de rotatividade pode trazer para a empresa, sem contar nos impactos negativos que a troca constante de funcionários traz para a produtividade, o RH passou a assumir uma atribuição importante no dia a dia corporativo.
Atualmente, um bom trabalho deste setor reflete diretamente na capacidade que uma empresa tem de reter bons talentos, além de diminuir o número de demandas trabalhistas e melhorar de forma global o ambiente da companhia.
Para ter um RH eficiente, no entanto, é preciso oferecer as condições e as ferramentas certas para que o setor trabalhe em alta performance. Quer saber como um sistema de relógio de ponto pode otimizar as tarefas diárias do seu RH? Então, não deixe de conferir o post de hoje!
O sistema de ponto eletrônico nada mais é do que uma tecnologia que registra de forma automática as horas trabalhadas de cada funcionário. Por meio desse sistema, são contabilizadas tanto as horas estipuladas no contrato de trabalho, como também as folgas, faltas e até as horas extras.
O controle da jornada de trabalho, seja por meio do ponto eletrônico ou outros tipos de ponto, é algo essencial para toda empresa. Isso porque, é por meio do ponto que a empresa pode contabilizar pagamentos, descontos e demais ônus trabalhistas previstos na legislação.
Fazer o controle da jornada é importante para qualquer tipo de empresa, independentemente do porte ou do nicho em que atua, já que a legislação trabalhista e os direitos aplicáveis são os mesmos para qualquer trabalhador. No entanto, a adoção de um ponto eletrônico representa uma série de benefícios para empresas de diversos tamanhos e portes.
Segundo dispõe o artigo 74, § 2º da CLT, as empresas que contam com mais de vinte funcionários são obrigadas a contar com um sistema de ponto, que pode ser manual, mecânico ou eletrônico. O ponto eletrônico não é obrigatório, no entanto, ele apresenta uma série de vantagens quando comparado aos demais sistemas.
A maioria dos empreendedores que opta pelo sistema de ponto não eletrônico visa quase sempre a economia no orçamento.
Porém, esse tipo de redução de custos pode sair caro no futuro, já que um erro no controle da jornada pode ensejar a propositura de uma ação trabalhista, isso sem contar na eventual aplicação de penalidades pelos órgãos de fiscalização. A longo prazo, um sistema de ponto eletrônico pode ser bem mais econômico.
Os outros sistemas, como o livro de ponto ou o relógio manual, além de serem mais suscetíveis a erros, ocupam mais espaço, já que são necessários arquivos para se guardar as folhas de ponto e toda documentação de controle de jornada.
O sistema de ponto eletrônico, por sua vez, tem um manuseio bem mais prático. Isso sem contar na facilidade de fazer o cálculo das horas trabalhadas, horas extras, banco de horas, entre outros. Esse sistema, sem dúvida, é uma das soluções mais práticas em termos de controle de jornada e contabilização dos encargos trabalhistas decorrentes dela.
Para empresas grandes, nas quais o RH e o financeiro são separados, o sistema de ponto eletrônico facilita a interação entre os setores, diminuindo também o número de falhas. Da mesma maneira, hoje não existe outra forma mais prática de se calcular o banco de horas.
Quem já passou pela experiência de calcular um banco de horas manualmente sabe que esse tipo de tarefa pode ser um tanto complicada, acarretando erros e problemas no futuro.
Como explicamos no início, o RH deixou de ter um papel apenas de suporte nas empresas para se tornar um setor estratégico. Para que o RH possa desempenhar suas funções e atividades em alta performance, no entanto, é necessário contar com os instrumentos certos.
No caso do controle de jornada, que é uma das tarefas que mais consome esforços do RH, contar com um ponto eletrônico pode fazer toda diferença. Isso porque com esse sistema, toda a contagem das horas trabalhas acontece de forma simultânea e o cálculo dos encargos trabalhistas é feito quase que de forma automática.
Com o uso do ponto eletrônico, o RH pode se focar em outras atividades mais relevantes como a retenção de talentos, ou mesmo, a melhoria do ambiente de trabalho, questões que costumam ser mais importantes para a empresa do que o burocrático controle de jornada.
Além disso, o ponto eletrônico aumenta a eficiência do RH diminuindo a margem de erro, especialmente no que se refere à contabilização dos ônus trabalhistas previstos na legislação. E menos erros significa menos problemas na Justiça, o que representa uma economia significativa para toda empresa, além de obviamente, menos dor de cabeça.
Além disso, o ponto eletrônico facilita a integração com outros setores que também dependem das atividades do RH, como é o caso do financeiro. Isso permite que todas as informações mais relevantes sejam centralizadas e possam ser consultadas a qualquer momento, trazendo mais agilidade para todos.
Embora o ponto eletrônico não seja obrigatório e sua implementação acabe saindo mais cara, trata-se de um investimento que traz resultados imediatos para empresa, melhorando o seu dia a dia e otimizando as tarefas de setores diversos.
Você já conhecia os diferentes sistemas de ponto e seus benefícios para o RH? Tem dúvidas sobre o ponto eletrônico? Então, entre em contato preenchendo o formulário abaixo: