Muitos empreendedores querem entrar para o ramo de restaurantes pois acreditam que o lucro é praticamente certo. Porém, gerenciar um negócio desse tipo não é uma atividade nada simples.
Além da logística com fornecedores, da administração de funcionários e da criatividade para atrair a clientela, quem possui um restaurante também deve contar com uma boa gestão de tributos.
Assim como a questão tributária afeta qualquer empresa, os restaurantes também devem ficar atentos na hora de recolher impostos para não prejudicar o faturamento.
Quer saber qual a melhor forma de fazer uma boa gestão de tributos e de encargos para o seu restaurante? Então, continue lendo este post:
O Brasil conta com uma das cargas tributárias mais altas do mundo. A grande quantidade de tributos, somada às contradições da legislação tributária, gera um cenário fiscal bastante complexo e que desfavorece empresas dos mais variados setores.
Justamente por isso, uma boa gestão tributária deixou de ser algo estratégico para se tornar uma medida essencial para a sobrevivência de muitos restaurantes. Otimizar — e até reduzir a quantidade de tributos — é uma operação possível.
No entanto, é necessário contar com o auxílio de um profissional especializado na hora de fazer um planejamento tributário.
Para quem não conhece, o planejamento tributário é um estudo que avalia as diferentes formas de incidência de tributos sobre uma determinada empresa. Por meio desse levantamento, é possível direcionar as atividades da empresa, fazendo com que ela recolha os impostos necessários na menor carga tributária possível.
Esse procedimento se chama elisão fiscal e não deve ser confundido com evasão fiscal.
Na elisão fiscal, o restaurante evita ou mesmo posterga a ocorrência do fato gerador (fato que determina o recolhimento de tributos);
já na evasão fiscal, ocorre a sonegação, ou seja, a empresa deixa de recolher os impostos necessários e comete um crime.
Além de estudar as formas de otimizar a carga tributária de um restaurante, o planejamento tributário também avalia o enquadramento fiscal da empresa. Dependendo do tipo societário escolhido para o restaurante, é possível determinar qual será o seu regime tributário.
Boa parte dos restaurantes, por serem micro e pequenas empresas, acabam optando pelo Simples Nacional. No entanto, dependendo da situação, o enquadramento pelo Lucro Presumido, por exemplo, pode ser mais interessante.
Para saber qual é a melhor estratégia, o ideal é buscar o auxílio de um profissional especializado na área jurídica ou de contabilidade.
Lembre-se que não existe uma receita para realizar um bom planejamento tributário. É preciso ver caso a caso e conhecer o modelo societário e tributário antes de otimizar a quantidade dos impostos que recaem sobre o restaurante.
Alguns modelos tributários — como o Simples Nacional — visam aplicar uma carga menor às empresas. Por isso, é destinado aos pequenos negócios.
Porém, apenas recolher pelo Simples não significa que o seu restaurante tem a menor carga tributária possível. Em alguns casos, como mencionamos, o Lucro Presumido pode ser a melhor opção. Por isso, vale a pena investir em um bom profissional.
Menos tributos significa também menos encargos no orçamento — o que impacta diretamente no lucro.
Você gerencia um restaurante e gostou dessas dicas? Então, não deixe de compartilhar nas redes sociais e ajude outros empreendedores a saberem mais sobre a carga fiscal e como otimizar o pagamento de tributos em um restaurante!